quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A GRANDEZA DA AMIZADE

Uma coisa absolutamente essencial é o encontro com um verdadeiro amigo a quem se pode dizer tudo, sabendo que seremos escutados, encorajados e confirmados em um gesto de amor e uma palavra de ternura. A amizade, quando é encorajamento à fidelidade, é a mais bela das realidades. Aristóteles dizia que é a flor da virtude, a gratuidade da flor.
Quando nos sentimos amados e apreciados como somos, quando sentimos chamados pelo amigo, somos nutridos no fundo do coração.
E sr nutrido pelo amor dos outros é um apelo a tornar-se alimento para aqueles que sofrem, aqueles que se sentem sós angustiados. Aprende-se, assim a se tornar alimento. "É um dever para nós, os fortes, carregar a fraqueza daqueles que não têm essa força e de não procurar o que nos agrada" (Rm 15,1). " De vossa boca deve sair toda espécie de palavra boa e capaz de edificar quando é preciso, e de fazer o bem, àqueles que escutam" (Ef 15,29).
São Tomás afirma que nem todo o amor indica amizade, mas apenas o amor que indica benevolência, quer dizer, que se manifesta em desejar o bem do outro. Por isso, as possibilidades de amizade crescem quando é maior a ocasião de difundir o bem que se possui. "Só são verdadeiros amigos aqueles que têm algua coisa a dar e, ao mesmo tempo, a humildad suficiente par receber. Por isso, a amizade é mais própria dos homens virtuosos. O vício compartilhado não produz amizade mais cumplicidade, o que não é o mesmo. Nunca se pode legitimar um mal com uma pretensa amizade, o mal, o pecado, jamais une na amizade e no amor". 

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