quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sagrada Família,espelho de santidade





“... enquanto o casal formado por Adão e Eva tinha sido a fonte do mal que inundou o mundo, o casal formado por José e Maria constitui o vértice, do qual se expande por toda a terra a santidade. 

... é na Sagrada Família, nesta originária ‘Igreja doméstica’, que todas as famílias devem espelhar-se... ela constitui, portanto, o protótipo e o exemplo de todas as famílias cristãs.” (Redemptoris Custos, 7 – João Paulo II). 

É por demais sabido e constatado que a família dos tempos de hoje sofre sua maior crise de identidade e de valores. Atacada e desvalorizada por todos os lados, as famílias tomam um aspecto enfermo, doentio, fraco e derrotado. Deste quadro, praticamente nenhuma família escapa, umas mais, outras menos afetadas; o que nos leva a uma reflexão: A família está sem parâmetros e sem nenhuma fonte inspiradora de valores em nosso mundo atual? 

Esta afirmação tem um fundo de verdade. Há uma escassez de famílias, realmente católicas, que testemunhem com a força do Espírito Santo a vivência do Evangelho, testemunho este, que poderia livrar e resgatar muitas outras famílias desta crise. 

Todos somos chamados por Deus a viver a santidade. Nos casais, a santidade deve acontecer no matrimônio, um santificando o outro: “Porque o marido que não tem a fé é santificado por sua mulher; assim como a mulher que não tem a fé é santificada pelo marido que recebeu a fé.” (I Cor. 7, 14). E isto acontece de uma maneira dinâmica e diária. 

Não preciso nem dizer que este caminho não é fácil. Porque é necessário vencer nossas próprias fraquezas; suportar a fraqueza do outro; perdoar e dar o perdão; ser transparente, falando sempre a verdade; dar o braço a torcer; elogiar freqüentemente; saber ouvir; e outros “detalhes” mais. E isto, não só ao casal, mas vale para todos os membros da família. 

São estes momentos em que, para vencer suas limitações, a família mais necessita da Graça de Deus, que em Sua bondade, nos deixou a Família de Nazaré como modelo e exemplo a ser seguido. Família onde reina a paz, a concórdia, a união, o amor, frutos gerados de uma perfeita comunhão com Deus, de um santo temor ao Senhor e de um profundo desejo de santidade que transbordava dos corações de Jesus, Maria e José. 







“...é na Sagrada Família, nesta originária ‘Igreja doméstica’, que todas as famílias devem espelhar-se.” 

Olhar para a Família de Nazaré como modelo de vida é olhar para uma família que em tudo realizou a vontade de Deus e nunca se afastou de seus caminhos. Portanto, é na obediência ao Senhor que nossas famílias poderão encontrar o caminho da verdadeira felicidade. Quando olhamos para o Evangelho, muitas vezes, pensamos somente no Sim de Maria. José também deu o seu Sim quando, renunciando aos seus planos de vida, aceitou receber Maria por esposa e Jesus por filho (cf. Mt 1, 24); e por sua vez, Jesus foi obediente até a morte e morte de cruz (cf Fil 2, 8). Sendo assim, na Família de Nazaré, nós temos um completo testemunho familiar de obediência ao Senhor. 

Deus é o Sumo Bem, fonte de todo benefício e de toda graça. Quando as famílias se afastam ou se fecham (deliberada ou “ignorantemente”) a esta fonte, passam a não mais gozar dos benefícios de Deus e se tornam alvos fáceis das armadilhas do inimigo, que quer exatamente isto. Veja o que o Arcanjo Rafael advertiu a Tobias: 

“O anjo respondeu-lhe: ‘Ouve-me, e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder: são os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não tem entendimento: sobre estes o demônio tem poder.” (Tobias 6, 16-17). 

Quando se coloca Deus de “lado” na família, deixamos uma “brecha” (bem grande!) por onde o inimigo entra e, no lugar dos benefícios que vem de Deus – paz, alegria, caridade, fé, esperança, perdão, cura, libertação, salvação, segurança, fidelidade, temperança, equilíbrio – o inimigo se aproveita para semear os seus malefícios: intranqüilidade, briga, confusão, divisão, ódio, vingança, adultério, mágoas, ressentimentos, vícios, morte! 

Por isso, ao olharmos para a Sagrada Família, que com sua vida, exemplo e força nos inspira a viver no mesmo caminho de santidade. Somando-se famílias e famílias que vivam se espelhando em Jesus, Maria e José, teríamos, sem sombra de dúvidas, uma sociedade e um mundo melhores e com muito mais qualidade de vida para todos. Se nossa sociedade e nosso mundo ainda não são assim, é porque faltam famílias trilhando este caminho. Hoje o Senhor te convida a se consagrar e confiar sua família a família d’Ele, para que você e toda sua família brilhem a Sua presença no mundo.



por comunidade shalom

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Foi por mim que Ele veio





No frio, no humilde estábulo,
como é lindo, o menino Jesus!
Ó graça, ó prodígio, ó milagre
Sim, foi por mim que Ele veio.

Contemplando a grande angústia
dos filhos que muito amou
o Pai numa santa embriaguez,
Lhes dá o Verbo Adorado.

este doce Cordeiro, este Pequenino,
É o Eterno e a Verdadeira Luz,
É Ele que Reina no seio do Pai
e vem nos dizer tudo sobre Ele.

Ó pura, ó doce visão!
É em minha alma que se opera
O grande, o sublime mistério,
a nova Encarnação!

Não vivo mais, Ele vive em mim
Oh! è já o face a face
A visão que nada esmorece
Atrvés da sombra da fé

Ele veio revelar o Mistério
Mostra os segredos do Pai,
levar de claridade em claridade
até ao seio da Trindade.

Oh, como se está bem no silêncio,
Ttu meu Só, meu Único Tudo,
Tu bem o sabes, a tua noiva 
É uma pequena esfaimada.

Ela tem fome de comungar seu Mestre,
sobretudo de ser por Ele comungada,
de bem lhe entregar todo o seu ser
a fim de que seja toda tomada.

Oh! que seja toda invadida 
A que não vive senão de Ti.
Tua coisa, Tua hóstia viva,
consumida por Ti na Cruz.

Ja cumpri m8inha obrigação,
Ó meu Cristo, alimentei-Te bem?
saboreaste as verdadeiras delícias
Na alma de tua pequenina?

beata  Elisabete da Trindade
Natal de 1901
(25 dezembro 1901)





o Verbo se fez carne e habitou entre nós

As três primeiras conversões ao evangelho que testemunhamos após chegarmos em Missouri, há dez anos, foram o resultado de um estudo ministrado em nossa casa sobre a vida de Cristo.  Não era a primeira vez que percebia que a história tinha poder, mas, dessa vez, os meus olhos ficaram mais abertos.  Nos meus esforços na pregação, foi muito tarde que percebi que a mensagem pregada por Mateus, Marcos, Lucas e João não era apenas importante no trabalho de alcançar o perdido, mas era essencial e central.

Toda a Escritura é a palavra de Deus, a revelação da sua vontade, mas jamais a natureza e a mente de Deus tinham sido mais plena e poderosamente reveladas do que quando o Filho de Deus se revestiu de carne humana e habitou entre nós.  A Verdade de Deus se fez carne na frágil vulnerabilidade e mortalidade do corpo de Jesus de Nazaré.  Na encarnação de Jesus, como em nenhuma outra revelação, vemos o Servo-Deus amoroso, santo e em agonia, o qual se esforça para alcançar-nos.  É o quanto basta para quebrantar o coração obstinado de qualquer pecador.

Talvez as palavras de Atos e das epístolas tenham tido tão pouco impacto em nossas mãos para convencer o coração dos pecadores porque não fizemos um bom trabalho para fazê-los conhecer aquele que se acha atrás de cada palavra dos "escritos sagrados".  Certamente há muito mais no "pregar Jesus, o Cristo" (Atos 5:42; 8:35; 11:20) do que apenas contar a história de sua vinda ao mundo em carne humana, mas é por onde tem que começar.  Foi o próprio Senhor que disse:  "E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo" (João 12:32).  A história da cruz, com todos os acontecimentos que conduziram a ela, é o ponto principal da mensagem cristã.  Não podemos negligenciá-la nem deixar a outros a tarefa de contá-la.  Devemos conhecer a história para completar nossa própria vida espiritual, e devemos ter condições de contá-la àqueles que jamais a ouviram.

Uma coisa tem me impressionado profundamente em meu estudo sobre a vida de Cristo:  que a semente de cada verdade proferida nas epístolas se encontra de modo poderoso nos Evangelhos.  A conduta e os valores fundamentais são ensinados ali, na carne e no sangue do Filho de Deus, preparando o coração para receber a instrução detalhada e prática, nos demais escritos do Novo Testamento, para a vida pessoal e na igreja.  A vida de Cristo não é um sentimentalismo débil que deve ser reservado até que se tenha tratado de questões mais práticas.  É, antes, a força motivadora e o fundamento de cada preceito bíblico.  Quando a nossa pregação é desamarrada da história do Deus que se fez carne, ela sempre perderá a força.  Há quem tema que o muito tempo gasto nos evangelhos pode fazer da fé comprometida e informada um sentimentalismo sem convicções.  Pelo contrário: é o pouco tempo gasto com os evangelhos que nos faz perder a própria admiração reverencial e o amor que fazem de cada palavra das Escrituras a palavra do Filh de Deus, uma palavra para ser entendida e obedecida.  É vindo a conhecer o Cristo da palavra que a palavra de Cristo se torna um poder transformador.

Essa edição da revista foi preparada não para desviá-lo do estudo aplicado e contínuo de todo o escrito divino, mas para lembrá-lo do caráter central de Cristo e da importância vital para a conversão dos perdidos e para a transformação dos salvos.  Gratos aos homens dedicados que tão bem escreveram sobre este assunto, convidamo-lo a ler os artigos que seguem.  Têm por objetivo apenas ajudar em algumas coisas, mas não são exaustivos.  Esperamos que façam você cheirar o suor e sentir a angústia de nosso Amigo e Irmão, que veio a nós quando não queríamos ir a ele e nem podíamos.  Esperamos ainda que os artigos o encham do desejo de conhecer melhor a história e contá-la com mais eficácia. "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos sua glória, glória como do unigênito do Pai" (João 1:14).

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

você é chamado a ser sacerdote, profeta e rei.

A Igreja nos ensina que pelo Sacramento do batismo, todo batizado possui uma identidade única que fica gravada para sempre: é sacerdote, profeta e rei.
Na liturgia de hoje, Isaías teve um chamado e dentro desse chamado contemplou aquilo que vivemos hoje: viu os anjos glorificando o Senhor, assim como nós o glorificamos na Eucaristia.
Na revelação de Deus, Cristo Jesus se apresenta como sacerdote, profeta e Rei das nações; e anuncia a todos a verdade do Reino.
No Evangelho, Simão sai para pescar e o Senhor o manda lançar suas redes em águas mais profundas, a ser pescador de homens.

Hoje também, Deus nos chama a sermos pescadores de homens, a testemunhar, a dar a vida pelo reino, a viver verdadeiramente o nosso Batismo.
O mundo, mais do que nunca precisa de esperança, por isso precisa de nós. Devemos ser verdadeiros cristãos. Padre Serginho dá o exemplo de como um cristão não agir, citando a novela apresentada no horário nobre e diz: “Devemos ser o oposto de tudo aquilo. Aquilo é um exemplo de como um filho de Deus não deve se comportar.”
Hoje somos chamados a sermos sacerdotes, profetas e reis. “Você é um sacerdote, profeta e rei, porque recebeu o sacramento do Batismo”.
Padre Serginho pede que paremos de acatar as coisas que o mundo ensina e termos medo do mundo. Ele diz: “É o mundo que precisa ter medo de você!” Os cristão devem viver o chamado de Deus sem medo. È Jesus mesmo que nos fala: “Não tenhais medo!”
Somos chamados a sermos sacerdotes, profetas e reis e assim como Jesus viver verdadeiramente o nosso Batismo.
Padre Serginho


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

bem perto vou estar

        Difícil querer definir amigo.              

Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta.

Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não  querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que cede e não espera  retorno,  porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o alimenta, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você. É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.

É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia
pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo  tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas. É   quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.                                                                           
  
Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor,  náusea, cólica gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu  sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você  nem sabia que buscava.                                                      
                                                             
Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos  bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e  atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos.                                      
 
Amigo é multimídia. Olhos....                                                                          

Amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus  desejos, seus disfarces, alegria, medo. É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. é lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que  se renova a cada instante com múltiplas e inesperadas  cores que cabem todas na sua íris.

                                                                                                     

Amigo é aquele que te diz   "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação:   
Amigo é quem te ama "e ponto".  
É verdade e razão,   sonho e sentimento.
 
  
Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.   





quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

a recompensa de amar



O que é o Amor?
Quando se ama realmente a maior felicidade que se pode ter é ver o irmão feliz, realizado.
O verdadeiro amor não requer trocas.
Já dizia Santa Teresinha do Menino Jesus: ”Sem contar eu dou; convencida de quem ama não sabe calcular.”
O amor é uma eterna doação: remete-se ao outro o que há de melhor.
Quando o amor é autêntico entendemos que o outro não tem necessidade de demonstrá-lo na mesma intensidade e da mesma maneira que nós.
Sabe qual é o maior erro que se pode cometer?
Fazer benefícios a uma pessoa e esperar recompensa.
Recompensa aqui não encerra apenas o material, mas um gesto de admiração, de agradecimento. Cuidado!!!
Será que não estará amando você no outro?
Jesus é puro amor pois se doou totalmente, por mim por você.
Fez TUDO sem esperar aplausos ou admiração.
Apenas amou...
Amou tanto, até derramar a última gota de sangue .
Foi massacrado, flagelado por amor.
Entenda que quando se ama, o verbo doar sobrepõe ao receber: é um eterno doar, doar,doar, doar cada vez mais doar -se com alegria, sem esperar NADA em troca.
A recompensa é Deus mesmo!
O próprio Jesus se encarregará de cumular sua vida com muitas consolações.
Seu coração será um poço fecundo, repleto de AMOR, desejoso para transmitir ao próximo o mesmo gozo que experimenta.
Não há alegria mais completa!!!

Hino da Amizade



Hoje posso perceber o valor de uma amizade,
pois divino amigo, com carinho me ensinastes.
Se eu pudesse compreender o tamanho do seu amor por mim
mais nada esconderia daquilo que já sabe
tudo te entregaria
Jesus minha alegria, meu amigo.

Hoje posso perceber que um amigo de verdade
não sou eu a escolher, pois em mim o enxertastes
que é mais facil te seguir ao lado de um amigo.
E mesmo se ele tropeçar ou tão fraco vacilar
queres Senhor que eu encontre a ti a tua vida
no coração de um grande amigo.

Amigo fiél refugio poderoso,
quem o descobriu encontou um tesouro.
Prefiguração de Deus,
certeza do céu,
quero te-lo aqui no peito meu,
meu Anjo, meu abrigo, meu amigo fiél
refugio poderoso,
quem o descobriu encontrou um tesouro,
permaneceremos até o fim
na amizade do Senhor
e se me amar-te causar a dor
com o mesmo amor me cures meu amigo.

Hoje posso perceber que a glória da amizade
existe em todo perder, 
na renuncia da vontade.
Para ter um bem maior, a misericórdia do Senhor
e salvar quando preciso for como a cada dia salva eu sou.
Quero realmente amar assim
e nunca abandonar os meus amigos.

Deus, meu Deus cuida de mim
e dá-me ser amigo
de ti amado Salvador de meus irmãos queridos.
Levá-me onde quiseres esposo de minh'alma
e quando longe eu estiver
e saudades levar comigo
seja ela esperança de reencontrar
o coração de um grande amigo.

Amigo fiél refugio poderoso,
quem o descobriu encontou um tesouro.
Prefiguração de Deus,
certeza do céu,
quero te-lo aqui no peito meu,
meu Anjo, meu abrigo, meu amigo fiél
refugio poderoso,
quem o descobriu encontrou um tesouro,
permaneceremos até o fim
na amizade do Senhor
e se me amar-te causar a dor
com o mesmo amor me cures meu amigo fiél,
quem o descobriu encontou um tesouro.
Prefiguração de Deus,
certeza do céu,
quero te-lo aqui no peito meu,
meu Anjo, meu abrigo, meu amigo fiél
refugio poderoso,
quem o descobriu encontrou um tesouro,
permaneceremos até o fim
na amizade do Senhor
e se me amar-te causar a dor
com o mesmo amor me cures meu amigo.