quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Foi por mim que Ele veio





No frio, no humilde estábulo,
como é lindo, o menino Jesus!
Ó graça, ó prodígio, ó milagre
Sim, foi por mim que Ele veio.

Contemplando a grande angústia
dos filhos que muito amou
o Pai numa santa embriaguez,
Lhes dá o Verbo Adorado.

este doce Cordeiro, este Pequenino,
É o Eterno e a Verdadeira Luz,
É Ele que Reina no seio do Pai
e vem nos dizer tudo sobre Ele.

Ó pura, ó doce visão!
É em minha alma que se opera
O grande, o sublime mistério,
a nova Encarnação!

Não vivo mais, Ele vive em mim
Oh! è já o face a face
A visão que nada esmorece
Atrvés da sombra da fé

Ele veio revelar o Mistério
Mostra os segredos do Pai,
levar de claridade em claridade
até ao seio da Trindade.

Oh, como se está bem no silêncio,
Ttu meu Só, meu Único Tudo,
Tu bem o sabes, a tua noiva 
É uma pequena esfaimada.

Ela tem fome de comungar seu Mestre,
sobretudo de ser por Ele comungada,
de bem lhe entregar todo o seu ser
a fim de que seja toda tomada.

Oh! que seja toda invadida 
A que não vive senão de Ti.
Tua coisa, Tua hóstia viva,
consumida por Ti na Cruz.

Ja cumpri m8inha obrigação,
Ó meu Cristo, alimentei-Te bem?
saboreaste as verdadeiras delícias
Na alma de tua pequenina?

beata  Elisabete da Trindade
Natal de 1901
(25 dezembro 1901)





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